segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Timão: Chega de vândalos!



Tudo bem que a fase técnica do Corinthians de Mano Menezes é ridícula. Tudo bem que Mano Menezes, a exemplo de Tite comete falhas absurdas na condução do jogador Alexandre Pato no elenco: o técnico o coloca no fim dos jogos, quando a criação inexiste e assim termina por queimar a caríssima aposta da diretoria do Corinthians. Tudo bem que Paulo André tem se revelado abaixo do que se espera de um zagueiro do Timão e ainda seja colocado em posição de líder na equipe. Tudo bem que tenhamos, nós torcedores, todos os motivos do mundo para protestar.


Acontece que lugar de protesto é nas arquibancadas. É inaceitável as mordomias que gozam as torcidas organizadas do Timão. Piora muito a situação se as torcidas estiverem sendo usadas como massas de manobra pela oposição corintiana.


Não cabe mais no clube de mais visibilidade das Américas a passividade com que se encara torcedores que agridem faxineira e um dos principais atacantes do clube, Paolo Guerrero e ainda promovem roubos nas dependências do centro de treinamento. Ainda que o clube tenha registrado um boletim de ocorrência, foi uma reação pífia. Tivesse o Bom Senso, de Paulo André, qualquer serventia, o clube não teria entrado em campo, dando uma lição inesquecível aos vândalos.


Vândalos, aliás, que colocaram os jogadores do Corinthians de devedores a credores, de jogadores de corpo-mole a vítimas. Protesto totalmente contra-producente. Hoje, o torcedor amanhece com a cabeça inchada, mas não sabe a quem culpar. Há quem diga que o protesto de sábado influenciou no resultado negativo contra a medíocre Ponte Preta. Será que houve algo antes do jogo contra o Santos, na quarta-feira passada, que não foi denunciado? Qual é a justificativa para aquele vexame?


É imperativo que o Corinthians dê um basta nos vândalos, sob pena da instituição Corinthians ficar sob suspeita de uma relação incestuosa com elementos indignos de serem chamado de torcedores.


Dirceu Barros

2 comentários:

  1. Caro Dirceu, acredito que a instituição tem que ser maior do que um bando de vândalos. Portanto, não entrar em campo significaria uma submissão aos criminosos, uma espécie de rendição. O time deve ser forte para superar o trauma, mas forte também para exigir segurança e privacidade no ambiente de trabalho, e punição, cadeia mesmo, aos criminosos. Abçs.

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    1. Pode ser que você tenha razão, amigo. Mas eu ainda creio que não jogar colocaria as organizadas no olho do furacão perante a opinião pública. Daria um choque forte e preveniria futuras tempestades dessas.

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Roda de Corinthianos

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