Tudo bem que a fase técnica do Corinthians de Mano Menezes é ridícula. Tudo bem que Mano Menezes, a exemplo de Tite comete falhas absurdas na condução do jogador Alexandre Pato no elenco: o técnico o coloca no fim dos jogos, quando a criação inexiste e assim termina por queimar a caríssima aposta da diretoria do Corinthians. Tudo bem que Paulo André tem se revelado abaixo do que se espera de um zagueiro do Timão e ainda seja colocado em posição de líder na equipe. Tudo bem que tenhamos, nós torcedores, todos os motivos do mundo para protestar.
Acontece que lugar de protesto é nas arquibancadas. É inaceitável as mordomias que gozam as torcidas organizadas do Timão. Piora muito a situação se as torcidas estiverem sendo usadas como massas de manobra pela oposição corintiana.
Não cabe mais no clube de mais visibilidade das Américas a passividade com que se encara torcedores que agridem faxineira e um dos principais atacantes do clube, Paolo Guerrero e ainda promovem roubos nas dependências do centro de treinamento. Ainda que o clube tenha registrado um boletim de ocorrência, foi uma reação pífia. Tivesse o Bom Senso, de Paulo André, qualquer serventia, o clube não teria entrado em campo, dando uma lição inesquecível aos vândalos.
Vândalos, aliás, que colocaram os jogadores do Corinthians de devedores a credores, de jogadores de corpo-mole a vítimas. Protesto totalmente contra-producente. Hoje, o torcedor amanhece com a cabeça inchada, mas não sabe a quem culpar. Há quem diga que o protesto de sábado influenciou no resultado negativo contra a medíocre Ponte Preta. Será que houve algo antes do jogo contra o Santos, na quarta-feira passada, que não foi denunciado? Qual é a justificativa para aquele vexame?
É imperativo que o Corinthians dê um basta nos vândalos, sob pena da instituição Corinthians ficar sob suspeita de uma relação incestuosa com elementos indignos de serem chamado de torcedores.
Dirceu Barros
Caro Dirceu, acredito que a instituição tem que ser maior do que um bando de vândalos. Portanto, não entrar em campo significaria uma submissão aos criminosos, uma espécie de rendição. O time deve ser forte para superar o trauma, mas forte também para exigir segurança e privacidade no ambiente de trabalho, e punição, cadeia mesmo, aos criminosos. Abçs.
ResponderExcluirPode ser que você tenha razão, amigo. Mas eu ainda creio que não jogar colocaria as organizadas no olho do furacão perante a opinião pública. Daria um choque forte e preveniria futuras tempestades dessas.
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