domingo, 18 de dezembro de 2011

Barcelona pôs o Peixe na paella: 4X0.



No jogo mais esperado do ano, Santos e Barcelona, Neymar X Messi, o Santos foi nocauteado pelo time espanhol, que não deixou o Peixe ver a cor da bola, e tomou uma sonora goleada de 4X0. A definição do jogo já havia acontecido logo no primeiro tempo, quando Messi, Xavi, e Fábregas estabeleceram 3X0, sem que o Santos apresentasse nada que prestasse em campo. No segundo tempo o time praiano ainda tentou reagir, mas estava irreconhecível, e com a  absurda pose de bola, superior a 70%, do Barça, o Peixe não conseguiu qualquer reação, e ainda foi humilhado com o quarto gol dos espanhóis:  Messi tabelou com Dani, driblou o goleiro sacramentou a goleada: 4X0.

O vexame santista, a exemplo do que fez o Internacional na temporada anterior, quando foi desclassificado pelo Mazembe, demonstra que os times brasileiros que conquistam a Libertadores  não prendem a lição. Ao invés de jogarem o Brasileirão com seriedade, como faz o Barcelona no Campeonato Espanhol. Apenas passeiam no campeonato nacional, perde ritmo, conjunto, e só ficam no aguardo dos confrontos do Mundial Interclubes, e se sujeitam a contínuos vexames. Que sirva de lição ao próximo campeão da Libertadores: Que lutem e valorizem o Brasileirão para que possam chegar no auge da forma técnica para o Mundial Interclubes. Quanto ao Peixe, virou paella para os espanhóis.

Imagem: Shizuo Kambayashi/AP


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Romário: “Ronaldo da credibilidade ao COL.”



O ex-jogador Ronaldo Fenômeno,  depois que “entrou para o bando de loucos” ao vir encerrar a gloriosa carreira no Corinthians, foi ganhando desafetos na mesma proporção em que expressava afinidade com o Timão, afinidade esta que o levou a virar um corintiano quase comum, na área VIP do Pacaembu. Os desafetos, de início uma simples torcida para o fracasso do seu futebol em São Paulo, para uma total ira quando o mesmo passou a integrar o COL, tendo sido ridiculamente acusado de ter passado para o lado do Mal, ao aceitar o convite de Ricardo Teixeira. Do mal, fantoche, laranja; termos pejorativos não faltaram para atacar um homem de bem, que tantas alegrias trouxe ao futebol brasileiro.

Somente as pessoas de boa fé compreenderam que a sua presença no COL poderia significar a garantia de transparência; que a sua presença foi um gesto simpático do antipático Ricardo Teixeira. E não é preciso ser muito inteligente para sacar que Ronaldo Nazário é hoje um homem milionário, com prestígio, e transito fácil por todo o mundo do futebol. Não tem nada a esconder; nada a provar. O golpe mais duro naqueles que viam algo sinistro na presença de Ronaldo junto á cúpula do poder da CBF veio justamente do grande desafeto de Ricardo Teixeira: o deputado Romário, que chegou a defender uma investigação de denúncias de corrupção contra o presidente da CBF, e de seu ex-sogro João Havelange, O Baixinho acabou por se reunir com os dois (RT e Ronaldo), e declarou: "Hoje (sexta), saio daqui bastante consciente da responsabilidade da CBF e do COL e do que Ronaldo pode fazer para que as coisas andem melhor.” (...) “Ronaldo está dando uma cara diferente ao COL, uma credibilidade".

Assim, o aval de Romário deixa os críticos, rápidos no gatilho, mas fracos de argumentos, com uma tremenda cara de tacho. E se querem aprender coma experiência, que aceitem que fizeram papel ridículo, e que  se Ronaldo fizer como dirigente, dez por cento do que fez em campo, só tem a agregar no promissor futebol brasileiro. Ninguém é mau-caráter só porque não gostamos dele; porque não é do nosso time; porque não joga no nosso estado. Acusações, suposições, difamações, e injúrias sem provas são crime. Dêem o braço a torcer e se calem!

Imagem: Beto Barata/AE

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tite vale R$ 700 mil por mês?




Nesta segunda, durante o programa 'Bem, Amigos', do canal Sportv, Andrés Sanchez revelou que o técnico Tite, em férias nos Estados Unidos, deixou com o seu empresário a proposta de renovação de contrato pelo valor de R$ 700 mil por mês para continuar no comando da equipe. O ainda mandatário corintiano descartou qualquer possibilidade de renovação nos termos propostos, e deu um prazo para definir a renovação de Tite: sexta-feira.

Nas palavras de Andrés “Estava andando bem, agora complicou tudo. O empresário dele parece que ficou meio doido hoje, está achando que está no Catar, nos Emirados Árabes. O Corinthians tem um teto salarial. O Tite está nos Estados Unidos passeando, mas o empresário dele fala por ele, então ele deve estar sabendo. Se não der a resposta em dois ou três dias, que seja feliz. Se tiver que ir, que vá com Deus. De sexta-feira não passa”. Apesar de expressar o desejo pela permanência do técnico com valores abaixo da proposta inicial, o presidente corintiano já abre a possibilidade de um novo treinador vir a assumir o comando da equipe para 2012.

Tite, longe de ser unanimidade entre os torcedores, deve ter uma carta na manga em termos de propostas, ou está blefando; a sua permanência no time para a Copa Santander/Libertadores deveria ser considerada um upgrade na carreira, se considerarmos  as falhas do técnico ao longo do Brasileirão, que de outro modo poderia ter sido conquistado  antes, e com menos sacrifícios. E para você, torcedor?  Tite vale R$ 700 mil por mês?

Imagem: Nelson Almeida/UOL

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Em quais posições o Corinthians precisa de reforços?



A diretoria do Corinthians, aparentemente satisfeita com o time titular, busca no mercado um volante para compor o banco de reservas, e mira Guilherme, da Portuguesa, que dá preferência ao alvinegro na contratação, se não vendê-lo para um time europeu; o time negocia também a aquisição do atacante Julio Cesar e do zagueiro Roger Carvalho, do Figueirense.

Enquanto sobe as especulações sobre Montillo, e se mantém a esperança em trazer Tevez de volta, na realidade,  os reforços concretizados são o meia Vitor Júnior, do Atlético-GO, e o zagueiro Felipe, do Bragantino. No gol, Júlio Cesar ganhou a confiança da diretoria, com a conquista do pentacampeonato, mas o torcedor se pergunta se tudo isso é suficiente para o time encarar a Copa Santander.


Os laterais da equipe são motivo de preocupação para a Fiel, que deseja ver jogadores de um nível acima de Alessandro e  Fábio Santos; um de altos e baixos, e o outro, tímido demais no apoio ofensivo. Na zaga, Paulo André, apesar da pretensão de liderança no time, não agrada plenamente ao torcedor. Do meio para frente, o Timão está bem servido, com Alex, Danilo, Liedson, Willian, Sheik, Adriano e Jorge Henrique; sobra qualidade. Embora Jorge Henrique venha deixando a desejar, virou herói no jogo decisivo ao devolver as provocações do chileno palmeirense Valdívia, mas tem jogado pouco, na verdade.

Para os desafios do próximo semestre, a diretoria precisa ser mais ousada no seu planejamento, e as contratações até agora parecer priorizar investimentos para futuras revendas, política já manjada, que nos causou perdas de títulos nos anos anteriores. Prometeu reforçar a equipe, mas estaria fazendo a coisa certa? Em quais posições o Corinthians é mais carente? Quais seriam bons nomes?

Imagem: Nilton Fukuda/AE

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Qual é o seu ídolo na equipe pentacampeã do Timão?


O Brasileirão acabou,  mas, sem dúvida, deixou um gostinho de quero mais. Daqui para frente ocorrerão mudanças no Corinthians, a começar pela presidência, até atingir ao elenco; alguns devem partir  e outros chegar. Seja lá como for, 2011 ficará para sempre na memória dos corinthianos, por vários motivos, desde o difícil início, as dificuldades no decorrer do certame,  a perda do ídolo Sócrates,  até a glória de erguer a quinta Taça do Brasileirão.

Dizem os especialistas (e quem sou eu para contradizê-los?) que o Timão não possui nenhum grande nome, e apesar disso, ninguém conseguiu suplantar a equipe formada por  Júlio Cesar; Alessandro; Paulo André; Leandro Castán; Fábio Santos; Ralf; Paulinho; Danilo; Jorge Henrique; Willian; Alex; Émerson; Edenílson; Liedson; Adriano; Chicão; Ramirez; Welder; Ramón; Wallace; Moradei; Morais; Danilo Fernandes; e Renan.

Todos eles vestiram o manto ao menos uma vez; todos fizeram parte da jornada consagradora do Brasileirão/11. E para você, fiel? Qual é o seu ídolo na equipe pentacampeã?

Imagem: Gustavo Tílio/Globoesporte.com

domingo, 4 de dezembro de 2011

CINCO VEZES TIMÃO! É PENTACAMPEÃO!


O Corinthians conquistou o Brasileirão/11, sagrando-se Penta Campeão Brasileiro, ao empatar com o Palmeiras, pelo placar de 0X0. O jogo, bastante tenso , premiou ao time de melhor defesa, e que por mais rodadas permaneceu líder. O destaque do jogo foi o conjunto, e a determinação de nada permitir ao adversário dentro do Pacaembu

O empate  que concedeu ao Timão a coroa do vencedor foi oficialmente conquistada neste domingo, mas não se pode dizer exatamente quando essa conquista aconteceu. Teria ela vindo da dolorosa desclassificação da Pré-Libertadores, e da queda diante do Santos na final do Paulistão, o que levou a diretoria a investir pesado em nomes como Adriano, Alex, e Sheik? Teria acontecido naquele gol do Alex, contra o seu ex-time, o Inter, que levantou o ânimo corintiano, e brecou o rival histórico? Ou teria a conquista sido forjada, já na fase final, na indigesta queda diante do lanterna do campeonato, o América-MG, o que provocou a reação do elenco para superar todos os obstáculos seguintes? Muito provavelmente, todos os detalhes lembrados tenham sido os ingredientes desta conquista histórica.
Na verdade, o  Corinthians iniciou as dez primeiras rodadas do campeonato obtendo 9 vitórias e 1 empate, em 10 jogos; e na primeira derrota, frente ao Cruzeiro, disseram que o Timão tinha voltado à realidade. O que ninguém sabia foi que precisamente aqueles 10 jogos determinaram uma vantagem que nenhuma outra equipe foi capaz de tirar do Corinthians, nem sequer repetir o feito. O time passou a alternar altos e baixos, mas todos os concorrentes também o fizeram;  e momentos heróicos e emocionantes certamente contribuíram, como o gol de Cachito Ramirez, no Ceará; o de Adriano, no finalzinho da partida contra o Galo, o de Liédson, contra o Figueirense.
O título é o prêmio justo para o torcedor  que apoiou incondicionalmente, e para um elenco que superou o desentrosamento causado por tantas e tantas lesões, e imortalizaram o ano de2011 para o Corinthians.
Comemore Fiel! É  PENTA! É PENTA! É PENTA! É PENTA!  É PENTACAMPEÃOOOOOO!


Imagem: Ernesto Rodrigues/AE

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Timão: O passado visita o presente.


O ano era 1977 (século passado!!!), e eu, um garoto de 16 anos, indo ao estádio para a segunda partida da decisão do Campeonato Paulista. O Corinthians tinha ganhado a primeira partida contra a Ponte Preta,  por 1X0, com aquele gol de cara feito por Palhinha, e bastava uma vitória para acabar com o jejum, então mais velho que eu mesmo, de 23 anos de espera.

O Morumbi recebeu um público total de mais de 146 mil torcedores, mas toda a alegria de uma multidão virou silêncio sepulcral ao término do jogo, quando a Ponte devolveu a derrota. E a Fiel voltou a viver com o pesadelo de mais um título perdido, para aquele time que tinha, coincidentemente, o uniforme igual ao de nosso adversário atual no Brasileirão. A dor, porém, durou poucos dias, pois o Timão quebrou o jejum no sofrido e histórico gol de Basílio.

2011. Um ano em que o torcedor ergueu a cabeça após um centenário em que o time só “levou toco” nas competições das quais se esperavam títulos. O time até faz bonita campanha. O jogo contra o Figueirense podia ter sido o jogo do título. Mas, numa bola que o goleiro do Fluminense soltou nos pés do adversário, já na prorrogação do outro jogo, e a decepção ficou indisfarçável para os corintianos.

Apesar das situações bem diferentes, tendo o Corinthians conquistado 4 títulos nacionais, 3 Copas do Brasil, e um Mundial. hoje, como em 1977, basta um empate para comemorarmos o quinto título, ou melhor, o time pode até perder, desde que aquele time que tem o uniforme igual ao do nosso adversário de 1977 não ganhe o seu confronto no clássico do Rio de Janeiro. A dor,...(O Corinthians vai escrever o final deste post no domingo, 04/12).

domingo, 27 de novembro de 2011

Timão vence, e sonho do título está por um empate.




O Corinthians derrotou o Figueirense, em Florianópolis, pelo placar de 1X0. O  gol foi marcado por Líédson, aos  22minutos do segundo tempo. O resultado permitiu ao Corinthians atingir 70 pontos na tabela, e o time joga por um empate com o conquistar o título, uma vez que tem  20 vitórias contra 18 do Vasco, que com  68 pontos só seria campeão se derrotasse o Flamengo no próximo domingo, e o Timão perdesse o seu último jogo.

No primeiro tempo. A pregação do técnico Tite, chamando á atenção dos jogadores para a parte emocional resultou num Timão combativo e firme na marcação, praticamente não dando chances ao time catarinense de chegar com real perigo de gol á meta de Julio César. Feito levado á cabo somente em uma cobrança de falta, em que o atacante Julio Cesar cobrou no poste esquerdo corintiano. Paulinho, mais preso, pouco se apresentou ao ataque.
Estando o meio de campo mais envolvido na marcação, os atacantes, que também mercavam, sofreram contra a boa zaga catarinense, e assim, os atacantes procuravam eles mesmos criarem,  em vão, as próprias oportunidades. O maior problema era a qualidade do passe final, que praticamente não aconteceu ao longo de todo o primeiro tempo, que nunca chegavam, além da má colocação na área adversária. Se foi a intenção de Tite fazer com que o Figueirense se desgastasse em campo no primeiro tempo, e não permitisse que o adversário saísse em vantagem, a meta foi plenamente atingida.

Bingo! Na etapa complementar,  Tite tirou Willian e colocou Alex no seu lugar, e o Figueirense, desgastado foi aos poucos cedendo terreno para o Timão. Os lances do  ataque corintiano foram minando o time catarinense, até virar pressão corintiana. E aos 22 min, Alex fez uma jogada diante de vários marcadores e cruzou com perfeição para Liedson, cabecear, e decretar a vitória corintiana: 1X0.

O Figueira tentou reagir, e partir para o abafa, mas o Corinthians demonstrou que é um time difícil de ser batido quando se propõe a se defender. Um ou outro lance mais agudo do time catarinense não foi suficiente para vencer o sistema defensivo do Timão, que ainda buscava uma oportunidade para ampliar o placar. Sem forças, o Figueirense acabou por se entregar, e viu a sua chance de ir à Libertadores diminuir muito. Ao Timão, agora, o sonho do título está por um empate para se realizar.

Imagem: Clayton de Souza/Ae

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Liedson e Adriano: Momentos mágicos para a Fiel.

A Coroa do Vencedor do Brasileirão/11 tem o nome do dono guardado a sete chaves pelo Senhor Futuro, apesar das  enormes chances do Corinthians ser o seu conquistador.  Entretanto, a última rodada ficou marcada de forma indelével na alma do corintiano, pela forma espetacular com que a vitória foi conquistada, pela superação do time as circunstâncias extremamente desfavoráveis, quando o jogo chegava aos  33 minutos do segundo tempo; o time perdia diante de quase 40 mil expectadores, e a Fiel resolveu então entrar em campo, e cantar o Hino do Corinthians, e o narrador da TV questionava se fazia, ou não diferença o apoio das arquibancadas. Do gramado veio a resposta, em dois gols miraculosos.


 Agencia: O Globo



Liedson, a uma temporada e meia sem saber o que são férias, cansado de guerra, e tendo passado por cirurgia recente, e tendo lutado por mais de 75 minutos em campo, aproveitou cruzamento do lateral Alessandro, “Levezinho” como um beija-flor , voou por sobre a zaga adversária, e beijou a flor, que agradecida, foi morrer no fundo das redes do Galo, estabelecendo o empate. Começava a loucura no Pacaembu.

Imagem: Rodrigo Coca Fotoarena/Ag. O Globo

Adriano, escarnecido severamente pelos críticos, desacreditado pelos secadores, fora de forma, desajeitado, recebeu a bola de Sheik, e invadiu a área. Antes de chutar, fotografou a meta adversária e a posição do goleiro em milésimos de segundo, e acertou com precisão, mesmo sem o melhor dos ângulos, e fez o gol que enlouqueceu de vez a Fiel, e ele mesmo, enlouquecido, parecia não acreditar no que tinha acabado de aontecer; e possibilitou ao Corinthians chegar em vantagem na rodada que pode ser a da conquista do título. Título que o Senhor Futuro sabe quem é o dono, mas os momentos mágicos que Liédson e Adriano proporcionaram já são nossos. Só da Fiel!



domingo, 20 de novembro de 2011

Imperador fez Timão colocar as mãos no título.




O Corinthians derrotou o Atlético-MG, de virada, no Pacaembó, pelo placar de 2X1. Os gols foram marcados por Leonardo Silva. No primeiro tempo, e Liédson e Adriano, este aos 43 min, do segundo tempo, deixando o Timão a 1 vitória do título, independente do resultado.

No primeiro tempo a massa disforme criada por Cuca no primeiro tempo, criou imensa dificuldade ao Corinthians, mas o time, pelo menos não dava contra-ataques. No segundo tempo, o Corinthians voltou bastante desencontrado, e acabou por tomar um gol:   Em jogada ensaiada, Rychalison tocou para  Daniel Carvalho, que cruzou para  zagueiro cabecear e abrir o placar: Galo 1X0.

O drama, bem a moda do Corinthians estava estabelecido. Tite colocou Alex, e o Timão passou a pressionar, sem encontrar porém, nenhuma brecha na defesa mineira. Nova alteração, desta vez Adriano no lugar de Willian, e o Tite quebrou o Galo taticamente: Aos 33 min, Alessandro cruzou para  Liédson cabecear, e empatar o jogo: 1X1. E quando o jogo parecia se encaminhar para o empate, aos  43 minutos, os deuses do futebol entraram em campo para calar os imbecis que já decretavam o fracasso da contratação de Adriano, e após jogada de  Emerson,  o Imperador bateu cruzado, e enlouqueceu a Fiel, ao decretar a virada Corinthians 2X1, e as duas mão no título.  

Imagem: Djalma Vassão/GazetaPress


A Alessandro Barros: 02/08/1970-19/11/2011
http://dirceubarros-dirceubarros.blogspot.com/2011/11/lelo-uma-vida-plena.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Timão bate Ceará, e se isola na liderança.




O Corinthians derrotou o Ceará, em Fortaleza, pelo placar de 1X0, pela 35ª rodada do Brasileirão/11. O  gol foi marcado pelo peruano Ramirez, aos 35min do segundo tempo. O resultado deixou o Timão isolado na liderança, com 64 pontos, faltando apenas 3 rodadas para o término da competição.

Na primeira etapa, o jogo começou muito disputado no meio de campo; o Ceará disposto a buscar a vitória, e o Corinthians disposto a não se entregar, voltado quase que exclusivamente a se defender. Aos 6 min, o Vovô quase abriu o placar: João Marcos recebeu  pela direita  e cabeceou uma bola venenosa, no canto, mas  Júlio César alcançou e mandou para escanteio, em bela defesa.

Na medida em que o tempo passava, o Ceará  foi aumentando a pressão, e a defesa corintiana teve que se virar para conter os ímpetos cearenses, e saiu bem. Pelo lado paulista no ataque, o Corinthians  vivia basicamente do esforço individual de Émerson, bem na partida, e ainda ajudando na defesa,  enquanto o Ceará criava boas oportunidades, mas, desperdiçava todas. O domínio do Vovô baseou-se em atacar  e defender-se  em bloco, ritmo quase impossível de se jogar por 90 minutos. Além disso, cometia erros básicos; deixava a bola escapar pelas laterais, e tinha uma pontaria horrível, fazendo com que a sua maior posse de bola fosse estéril, justificando o 0X0 do placar parcial.

Na etapa complementar, a saída de Liédson, e a entrada de Morais, demonstraram que Tite priorizaria a defesa, e de que não estaria disposto a sai derrotado da partida. E o Vovô ainda teve fôlego para tentar pressionar o Corinthians, mas, conforme dava para prever, a força física foi, aos poucos, se esvaindo, e já aos 15min, o Ceará entregou o domínio do jogo aos Timão, e a tendência se inverteu a favor dos paulistas. Mais presente no ataque, o Timão quase abriu o placar, aos 23 min, quando Morais cortou um marcadou, e chutou rasteiro, mas Fernando Henrique espalmou; na sobra, Leandro Castán acertou o travessão. Logo a seguir, foi a vez de Fabio Santos quase marcar, e estava estabelecida a pressão corintiana.

O Ceará ainda tentou voltar ao jogo, mas o Corinthians, com a entrada de Ramirez, aos 29 min, no lugar de Danilo era o senhor da partida: Exatos 6 minutos após ter entrado, o peruano   recebeu passe na esquerda, de  Ralf, driblou o adversário na área, e tocou sem chance para Fernando Henrique, num belo gol: Timão 1X0.Se Julio Cesar já havia impedido um gol certo do Ceará na primeira etapa, na saída de bola,  o time cearense  tentou ser fulminante, mas o goleiro corintiano garantiu a vitória com mais uma defesaça, espalmando a batida á queima-roupa, de Washington, que acabara de entrar. Vitória magra, mas significativa na reta final, que permitiu ao Corinthians se isolar na liderança. Faltam 3 vitórias...ou  seriam duas?


Imagem: Jarbas Oliveira/AE

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Timão: Garra e espírito de campeão; ou o ET de Varginha?



Ufa! Quatro rodadas separam o campeão da taça do Brasileirão/2011. Corinthians e Vasco –nesta ordem, seguem na frente, mas nada tão distante que um tropeço dos dois, não ressuscite a  gana de Fluminense e Figueirense, ou até de Botafogo e Flamengo.  De qualquer forma, a rodada deve enterrar alguns sonhos, em definitivo. Enquanto isso, a mídia, para lá de inconveniente, bombardeia o pobre torcedor com especulações mil: Tevez no Corinthians , Gladiador no Grêmio, Ronaldinho na Grécia, Dagoberto sem rumo, Quem está interessado?

O Corinthians, na reta final, assume postura humilde, de quem reconhece as próprias limitações, e para o bem do torcedor, promete suprir o que falta em técnica com bastante garra e espírito de campeão. Não é pouco. Apesar de ser o único time que depende apenas de si para conquistar o título (e  há quem veja justamente nisso  o problema),  um olhar sobre o jogo do principal rival na tabela, o Vasco, que enfrentará o Palmeiras, é inevitável. A condição de entregar o jogo para prejudicar o rival que, dizem as más línguas, aconteceu no ano passado,  não pertencem mais ao Palmeiras, que em caso de derrota, e dependendo de outros resultados, podem colocar o dele na reta.

Legal. O Palmeiras, em que pese a fase extraordinariamente ruim que atravessa, não é time contra quem se dê 3 pontos como favas contadas. Os jogadores Thiago Heleno e Deola descartam, no discurso, qualquer relaxamento, e reafirmam que o alviverde vai brigar pela vitória. Resta ao torcedor corintiano saber o que esperar do Timão no confronto com o desesperado Ceará, que certamente vai aprontar uma tremenda correria para cima dos paulistas, em Fortaleza: um time com garra e espírito de campeão, ou o ET de Varginha, que jogou contra o América-MG? 

domingo, 13 de novembro de 2011

Timão vence Furacão e segue líder, mas instabilidade preocupa.




O Corinthians derrotou  o Atlético-PR, no Pacaembu, pelo placar de 2x1, para um público total de mais de 37 mil torcedores. Os gols da partida foram marcados por Paulinho, e Sheik, pelo Timão, e Paulo Baier, impedido, pelo Furacão. O resultado assegurou a manutenção da liderança pelo Corinthians, mas com o Vasco nos seus calcanhares, a instabilidade do time preocupa.

Pilhado. No primeiro tempo o Corinthians entrou marcando adiantado, e antes o que o Atlético conseguisse tocar na bola, o Timão abriu o marcador, aos 2 min, quando Willian para  Liedson na área, que to tocou para trás e Paulinho emendou para gol: Timão 1X0. A vantagem não parou os paulistas, que parecia estar ligado no 220V; aos 4 min, Danilo fez passe  para o Sheik, que bateu  rasteiro de fora da área e vazou  o gol  no canto direito de Renan Rocha. Timão 2X0.

O Corinthians, consistente,  jogava bem, e dominava o adversário, mas a vantagem obtida provocou um relaxamento na equipe, que detinha a posse de bola, criava oportunidades para ampliar, mas passou a pecar nas finalizações, desperdiçando oportunidades de matar o jogo, logo na primeira etapa. O Atlético-PR jogava um futebol auto-explicativo para a sua posição na tabela, e só veio a molestar Júlio César, aos 30 minutos de jogo, em lance em que o goleirão corintiano defendeu, sem grandes problemas.

No segundo tempo, o técnico Antonio Lopes trocou Adailton por Nieto, e o que se assistiu em campo foi a volta da velha aflição do torcedor. Logo aos 3 min, a defesa vacilou, e assistiu ao Furacão marcar, e colocar drama no jogo. No primeiro lance de perigo dos paranaenses, Nieto recebeu na área, ignorou 3 (TRÊS) marcadores ,e tocou para Paulo Baier, que, visivelmente impedido, chutou; Julio Cesar rebateu, e o próprio Baier chutou de novo para marcar: Timão 2X1. O gol ressuscitou o Furacão, que continuou ofensivo, e teve oportunidades para empatar,  com bola na trave e na risca do gol, no poste; mas que perdeu todas as chances que criou.

Prudentemente, o técnico Tite sacou Liédson, que pouco produzia, e colocou Morais, na tentativa de recuperar a posse de bola perdida ao Atlético, que foi superior ao Corinthians no decorrer de todo o segundo tempo; fosse o Furacão uma equipe um pouquinho melhor, e o Timão poderia ter dado adeus a liderança. É certo que a entrada de Morais deu um pouco mais de estabilidade à um Corinthians que chegou a ameaçar em determinados momentos, mas cuja energia estava mais voltada para a manutenção do resultado. De qualquer forma, vitória é vitória, e a Fiel, molhada e enlouquecida, ainda pode ver em campo, a partir dos 33 min,  o Imperador em campo, que pouco fez, mas, mais “leve e feliz”, deu uma canja do que a sua experiência, e talento pode agregar nestas próximas, e decisivas, partidas.

Imagem:  Ernesto Rodrigues/AE

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A loucura de ser corintiano.


Como é gostoso ser corintiano; nas horas boas, e nas horas ruins. O Corinthians tem quê que é só dele;  desperta uma paixão única nos seus adeptos.  Quer um exemplo? O Corinthians é sempre assunto, pode-se escrever sobre algo a respeito dele que sempre causa interesse, e podem 10 blogueiros corintianos escrever sobre o Timão no mesmo espaço, e cada um abordar um tema diferente, que é sempre atração. Escrever sobre o Corinthians dispensa escrever sobre qualquer outro time. O blogueiro corintiano não precisa escrever sobre temas do dia, que nada tem a ver com o seu time, para estar em destaque. O Corinthians é o destaque! A torcida do Corinthians também  é única, que invade fronteiras, conquista maracanãs , com 75 mil loucos explodindo de paixão, e coloca 40 mil torcedores em Uberlândia; feitos que ninguém supera. É a torcida que mais vai aos estádios no Brasil, na Série A.




Tamanho brilho não passa despercebido, e naturalmente sofre ataques de forças obscuras;  é alvo constante de quem não entende, e nunca vai entender, o que é ser hipnotizado por aquele escudo sobre o branco e preto, e se tornar incapaz de abandonar sua paixão; paixão essa que arrebatou figuras como Airton Senna, e o ex-presidente Lula;  e é tão forte, que foi capaz de converter um adulto, nada mais nada menos que o maior nome do futebol brasileiro depois de Pelé, Ronaldo Fenômeno, que hoje pode ser visto no Pacaembu, gritando e sofrendo, como qualquer fiel mortal. Fanatismo? Isso é coisa de torcidas comuns, pois no Corinthians o sentimento é a loucura mesmo. Porque...






Aqui tem um bando loucos; loucos por ti Corinthians; e aqueles que acham que é pouco; Eu vivo por ti Corinthians; Eu canto até ficar rouco, Eu canto p’ra te empurrar. Vamo, vamo, meu Timão. Vamo, meu Timão. Não para de lutar!


Imagens: globoesporte.globo.com

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Corinthians. Heróis da liderança, ou “cagalhões“ do campeonato?



Nocaute. Poucas palavras podem expressar melhor o sentimento da Fiel, após a inexplicável derrota para o lanterna América-MG, que tinha vencido apenas 4 das 32 partidas que havia disputado no Brasileirão/11. O desempenho pífio dos jogadores corintianos, que causou furor até no presidente do clube, Andrés Sanchez, fez com que o time passasse de favorito à incógnita; e a oportunidade oferecida pelo Santos, ao derrotar o co-líder Vasco, de fazer com que o Timão disparasse na liderança, e abrisse a perspectiva de um título antecipado, foi desperdiçada com uma apresentação bizarra, para desespero dos torcedores que fizeram história com a presença maciça no Parque dos Sabiás, nas Minas Gerais.

Quando se vai à lona em um nocaute, o lutador pode reagir enquanto é tempo, e fazer da queda uma razão para se levantar e enfrentar o adversário com mais vontade; vontade de vencer. Ou pode achar que a lona é mais aconchegante, e jogar a toalha. O técnico Tite, na berlinda, precisa se reequilibrar para entender como foi que o golpe entrou, a fim de que logre reconquistar a confiança da torcida na sua equipe. Precisa, principalmente, reconhecer as suas próprias falhas, e não buscar bodes expiatórios entre os seus comandados, que todos conhecem, nas suas virtudes e defeitos. Teria ele baseado o seu esquema em Alex? Teria se perdido quando o meia sentiu a contusão? Ele sabe motivar o elenco?

Uma curiosidade, nas partidas até agora realizadas no Brasileirão/11, foi o jogo contra o Flamengo, no Pacaembu, quando o Corinthians perdia por 1X0, e o atacante Adriano foi ao vestiário no intervalo de jogo, motivou os jogadores, e o time voltou á campo para virar a partida sobre o rival carioca. Que interessante! O Adriano sabe motivar, e o Tite, não? De qualquer forma, o técnico ainda possui os seus argumentos: (...) “ eu tenho de valorizar que em 33 rodadas ficamos 22 na liderança. E sem o Adriano, machucando, errando, com cobrança em cima de goleiro, lateral, zagueiro, volante, meia, atacante, técnico... Em um campeonato tão equilibrado, nós temos de colocar todas nossas forças para seguir na liderança ."

Observações que soam desculpas esfarrapadas de alguém que perdeu o rumo; de nada adianta ficar 22 rodadas na liderança, se a perder na rodada final. O time tinha a faca e o Peixe para ter disparado na liderança. Fracassou, e deixou o campeonato em aberto. As próximas cinco rodadas vão dar a definição correta ao time: Serão os heróis da liderança, ou, em titês fluente, os cagalhões do campeonato?



Imagem: Marcos Ribolli/globoesporte.com

Ricardo Teixeira vai resgatar a popularidade com os cariocas?


O episódio envolvendo a escolha da sede da Copa do Mundo/2014, que culminou com a escolha da Arena São Paulo para a Abertura da Copa do Mundo/2014, em São Paulo, e colocando em risco a possibilidade do Maracanã não conseguir ver a Seleção Brasileira, caso ela não chegue às semi-finais, renderam a Ricardo Teixeira uma impopularidade inédita, nas suas décadas como dirigente maior da CBF, entre a população futebolística que não é corintiana, e particularmente, entre a população e imprensa cariocas. Como resgatar essa popularidade? Vejamos, que tal um FLA-FLU decisivo na penúltima rodada do Brasileirão/11? Seria esse o motivo para os líderes, Vasco e Corinthians estarem sendo sistematicamente prejudicados por arbitragens?

O Corinthians, cujos jogadores ganham salários europeus, mas que jogaram futebol digno de Segunda Divisão, deve satisfações à sua torcida. O time, independente do futebol apresentado, foi mais uma vez prejudicado pela arbitragem, que marcou pênalti numa falta acontecida quatro metros fora da área. Aliás, os erros de arbitragem têm chamado tanto a atenção, que alguns elementos acabaram por agredir um dos auxiliares do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima, Altemir Hausmann, no desembarque no Aeroporto de Congonhas.Aliás, as arbitragens de  prejudicaram o Corinthians contra o Avaí, Internacional, e Cruzeiro, e segundo o LANCENET! ,  revoltou o Timão, mas que o clube rechaçou a possibilidade de fazer pressão na CBF. Após a agressão, o Corinthians, em nota oficial repudiou a violência.

Por estranhas razões, o Corinthians se negou a protestar contra as arbitragens, e depois veio a afirmar que “ O futebol tem as instituições necessárias para que as posições do clube possam ser comunicadas evitando qualquer ato de violência”. Ora, por que não comunicou  a posição do clube? Falta o quê? Autoridade moral? Comprometimento com CBF? O torcedor, que paga o ingresso, e sustenta essa engrenagem, tem todo o direito de ver o seu clube bem representado. Se o senhor Ricardo Teixeira precisa fazer média com os cariocas, o Corinthians não tem nada a ver com isso. O que o torcedor não agüenta é ver o time ser seguidamente lesado, dentro e fora de casa; não aguenta ver julgamentos estranhos no STJD, que condena um jogador, e absolve outro, tendo ambos cometido a mesma penalidade.

A reação dos agressores no aeroporto paulista, por mais condenável que seja, em todos os aspectos, teria sido evitada se as arbitragens não errassem de modo tão sistemático contra um mesmo time; ou ainda, se o Corinthians tivesse prometido ontem mesmo enviar protesto oficial à CBF. Quando o torcedor é aviltado, abre-se caminho para toda a sorte de aberrações nos protestos. Que a cota de erros contra o Timão tenha se esgotado neste Brasileirão, é o que espera o público pagante do Corinthians.


Foto: Sérgio Castro/AE


domingo, 6 de novembro de 2011

E o Timão deixou o poste fazer xixi no cachorro. América 2X1.



Inacreditável. O Corinthians foi derrotado, pelo placar de 2X1, para o Lanterna, América-MG, e perdeu a chance de abrir três pontos sobre o vice-líder Vasco. Os gols foram marcados por Fábio Júnior, Chicão e Amaral. O apesar do resultado, o Corinthians mantém-se no topo da tabela, mas coloca tudo em risco, pela aproximação dos adversários.

No primeiro tempo, o Corinthians tomou a iniciativa de jogo,e deu a falsa impressão de que não deveria ter problemas para obter um bom resultado, mas a saída de Alex, com a entrada prematura de Émerson, desfigurou o Timão. O campo grande, a grama alta, e o o calor forte, além da dedicação excepcional  de adversários virtualmente rebaixados, e fisicamente maiores que os corintianos foram suficientes para expor o Corinthians a uma jornada infeliz. O ataque esteve irreconhecível, o meio de campo confuso, a defesa, improvisada, somados ao  milionésimo erro de arbitragens contra o Timão, fizeram com que o Coelho abrisse o marcador, com Fábio Júnior, em falta cometida quatros metros fora da área. O Corinthians, á moda de Tite, reagiu em desvantagem, e pouco depois, Émerson sofreu pênalti legítimo, que Chicão converteu: 1x1.

No segundo tempo, a incompetência de Tite ficou gritante. O atacante Willian fazia uma de suas piores partidas pelo Corinthians, mas a troca efetuada foi Alessandro por Weldinho; é certo que o lateral já estava com amarelo, tampouco vinha bem, e estaria fora da próxima partida pelo tecnico cartão. Mas a saída de Willian, somente aos 25 min, para a entrada de Edenílson, foi tardia. O Corinthians melhorou em campo, e esteve perto do segundo gol, mas como incompetência, e mau futebol não merecem  perdão, o Coelho achou o seu gol, em falta de discutível de Chicão, que Amaral cobrou bem, e a bola ainda tocou no gramado, tirando Julio Cesar do lance. Coelho 2X1. Apesar de líder, a situação ficou difícil para o Corinthians; menos pela posição na tabela, mais pelo futebol apresentado.

Imagem: Célio Messias/AE

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Corinthians enfrenta o América-MG, e jogadores que querem 15 minutos de fama.



O Timão enfrentará o lanterna do Campeonato, América-MG, para defender a liderança do Brasileirão/11. As perspectivas são das melhores, devido ao retorno de Alex e Alessandro, Sheik no banco, e ainda com o plus de ter a Fiel a seu favor, tomando  o Parque do Sabiá, em Uberlândia. O cenário parece ser o céu de brigadeiro, mas o Corinthians tem consciência de que não encontrará pela frente parada fácil, diante do Coelho. O time mineiro, tem apenas quatro vitórias no certame, mas duas dessas vitórias, curiosamente, foram goleadas contra postulantes ao título: 3X0 no Fluminense, e 4X1 no Vasco.

Alerta para o fato de não poder relaxar, o candidato à ídolo da Fiel, Alex, avisou: “ Nós tentamos passar isso (dificuldades) para vocês quando vimos a tabela. É teoria. Na prática, complica, tanto que nos complicou no primeiro turno (o Timão somou apenas oito pontos nas últimas sete rodadas). São clubes que tiraram pontos de nós, foram capazes e competentes. Por isso, estamos focados como se fosse o Real Madrid “. A preocupação faz bastante sentido, pois, contra o Timão, adversários grandes e pequenos se colocam naquela que é, talvez, a maior vitrine do futebol brasileiro, e para alguns jogadores, a oportunidade de ter os seus 15 minutos de fama: vide Obina; Carlinhos Bala, entre tantos. Nada mais natural que o time paulista tome todas as precauções possíveis, e imagináveis para a partida.

O Corinthians quer, acima de tudo, somar mais três pontos, fáceis ou difíceis, pouco importa. É a reta final, e o momento pede concentração, seriedade, e respeito aos adversários. Os torcedores que invadirem a cidade mineira de Uberlândia poderão ver em ação o seguinte time: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Wallace e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Alex, Willian e Liédson. Vai, Timão!  

Imagem: Alex Silva/AE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Corinthians: Favoritismo difícil de engolir.


Previsões: Antes do Brasileirão/11, o Corinthians não constava da lista de favoritos de nove entre dez especialistas da mídia esportiva, a despeito dos reforços que o time fazia, e da força da sua camisa, e sua  gigantesca torcida. Justamente a Fiel, que faz toda a diferença.

Arrancada inicial: Os dez jogos invictos, com nove vitórias, e um empate foram vistos como aproveitamento “anormal” para o Campeão Mundial da FIFA 2000, e Tetra-campeão Brasileiro; uma vontade enorme em certos profissionais de dizer “cavalo paraguaio”, contidos por força da profissão. Ninguém reparou que aquela arrancada tenha, talvez, sido decisiva na reta final.

Desfalques em série, e conseqüentes tropeços: “O time voltou ao “normal”, o aproveitamento anterior estava além do previsto... ou desejado!

Super-times: O Flamengo derrotou o Santos! Flamengo é Flamengo! Detalhe. O Santos perdeu para  mais dez times; Ronaldinho atingiu o seu objetivo, que era a Seleção, diminuiu o ritmo, e a timidez demonstrada pelo craque na humilhante virada sofrida pelo rubro-negro diante do cambaleante Grêmio, não deixou dúvidas sobre o quanto o  Flamengo pode dele esperar. Botafogo. Devolveu a derrota sofrida em casa para o Corinthians, e virou o bicho-papão: Santos e Avaí escancararam as mazelas botafoguenses.

Vasco. O “time da moda”! A confiança depositada em jogadores cansados de guerra somente permitiu ao time ficar uma semana na liderança; é ainda a grande esperança dos secadores em não verem o Timão campeão.  Apesar de emparelhado na liderança, o Gigante da Colina tem pela frente Botafogo, Fluminense, e Flamengo, além dos desesperados Avaí e Palmeiras; o Santos não conta, depois de inúmeros adiamentos de jogos, agora já fala em dar “descanso” aos seus jogadores. “Coerente e ético”.

Timão supera arbitragens: Contra o Cruzeiro, o árbitro, aflito com vitória do Timão, inventou um pênalti, que o badalado Montillo chutou para o céu, que queria justiça; contra o Inter, dois pesos e duas medidas, o juiz expulsou Alessandro, e evitou dar cartões para jogadores faltosos do Inter que já os possuíam. O meia Alex resolveu! 
Contra o Avaí, a coisa ficou ainda mais suspeita, com o juiz validando o gol do Avaí, em claro impedimento, em pleno Pacaembu, e deixou o time com dez num cartão vermelho para lá de discutível de Leandro Castán, que saiu bradando: “Contra tudo, e contra todos”.  Isso para não comentar outras ocasiões, como quando Emérson recebeu amarelo e vermelho direto, por não sair rapidamente de campo, com uma lesão que o tirou de combate por um mês.

Elenco: As análises de blogueiros profissionais, ou amadores, quase sempre insistem em não reconhecer o óbvio. Ignoram que um time que possui Ralf, Paulinho, Alex, Sheik, e Liédson em seu elenco  dispensa opiniões sobre favoritismo. Isso é análise fria, sem medo, ou fanatismo. Embora análises e favoritismos estejam, incluindo essa, sujeitos á chuvas e trovoadas, a verdade verdadeira é que o favoritismo do Corinthians é muito difícil de engolir. So sorry...

Imagem: LANCE!NET

domingo, 30 de outubro de 2011

Corinthians assume liderança com heroísmo de campeão!


O Corinthians derrotou, de virada, o Avaí, no Pacaembu, pelo placar de 2X1. Os gols foram marcados por  Robinho, Émerson e Liédson. O resultado, como era de se esperar, recolocou o time que mais vezes esteve no topo da tabela, no decorrer do Brasileirão/11, no lugar a que parece predestinado: a liderança,  apesar da arbitragem contra, de jogar com 10, quando o placar ainda era adverso,  e da chuva intensa que nivelou as duas equipes por baixo.

No primeiro tempo, a chuva que castigou os quase 37 mil pagantes no Pacaembu foi altamente negativa para o Corinthians, que já enfrentaria um adversário desesperado pelo rebaixamento. Para piorar, aos 12 min, a arbitragem fez vista grossa para o impedimento de Willian, que serviu para o Robinho Genérico, bater sem chances para Júlio César. Avaí 1X0. A partir deste lance o Corinthians se perdeu em campo, e até os 30 min de jogo, o Avaí foi melhor, e teve chances de ampliar o placar. O Corinthians tomava cartões amarelos, mas quem saiu machucado foi  Jorge  Henrique.

Na entrada de Émerson Sheik, o time ganhou um pouquinho mais de categoria, e passou a pressionar p time catarinense, que, na chuva intensa, parecia se sentir á vontade. Aos 41 min,  Danilo dominou  na esquerda e deu um passe perfeito para Fábio Santos, que bateu de primeira, e obrigou Felipe espalmar; aos 45 min, em jogada  pela esquerda, Emerson finalizou na entrada da grande área, e por muito pouco não acertou o alvo, para desespero do torcedor, que ainda via a chuva aumentar de intensidade.

No segundo tempo o Corinthians voltou mais objetivo e mais ligado na partida, mas,  aos 5 min, Leandro Castán cometeu falta em Lincoln, e como era o último homem, levou vermelho, aumentando o drama corintiano. O Avaí, com um homem a mais na partida, acreditou que poderia se mandar para o ataque e liquidar a fatura; erro fatal! Aos 16 minutos, Willian – o nome do jogo, deu passe perfeito para Emerson, que bateu forte, com categoria, e empatou a partida: 1X1. A torcida explodiu no estádio, e mexeu com time em campo.

Disposto a faturar os três preciosos pontos em casa, o Corinthians partiu para o ataque, e não deu a mínima chance para o Avaí. Aos 34 min, Liedson cabeceou a bola para o gol, o goleiro fez a defesa, mas o bola já havia entrado claramente: Corinthians 2X1. 
O técnico Tite, então,  sacou Willian, fez de Ralf um zagueiro, e colocou Edenilson para jogar á frente da zaga, e os paulistas, mesmo com dez em campo, enfrentaram as tentativas dos catarinenses de pressionar. Mas nem o Avaí, nem a arbitragem, e nem a chuva tiveram o poder de tirar o Corinthians do topo da tabela, que se aproveitou  do empate do Vasco, e retornou a liderança. Vitória dramática e liderança merecida.

Imagem: Airton Vignola/AE

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Apelidos ao estádio do Corinthians agridem o interesse público.


Ganhou força na mídia a rejeição da torcida corintiana aos apelidos insistentemente veiculados na grande imprensa, e em particular, Itaquerão, criado pela Folha de São Paulo, e seguido por outras mídias. O apelido, de mau-gosto, e de má-fé, já foi objeto de post neste blog, sob o título “Um estadio chamado invejao,  mas é impressionante o comportamento da Folha;  arrogante, e em flagrante hostilidade à Nação Corinthiana. Esse show de abuso da liberdade de imprensa, infelizmente, faz com que ganhem força aqueles que pretender ver o governo seguir adiante com o seu intento de regular as comunicações no país, idéia estapafúrdia, mas que certos órgãos bem a merecem.

Abaixo, transcrito literal da resposta da Ombudwoman, Suzana Singer, da Folha de São Paulo:

Fúria Corintiana (Coluna do Ombudsman na edição de 23/10/11) 

OS CORINTIANOS estão felizes porque seu estádio sediará a abertura da Copa-2014, mas bravos com a Folha, que insiste em chamar o estádio de 'Itaquerão'.
Foram 113 e-mails, 80% idênticos, exigindo que o jornal e o site abram mão desse apelido e usem 'Arena Corinthians' ou 'Arena Itaquera', enquanto o nome definitivo não é escolhido.
Trata-se de uma corrente que começou no blog de um torcedor, passou para o site 'Meu Timão' e ganhou forças nas redes sociais. 'Além de ser pejorativo, é prejudicial. O Corinthians pretende vender o nome do estádio para alguma empresa e fica difícil se acharem que ele será conhecido por um apelido', diz o autor da campanha, o técnico em eletrônica William Sena, 27, ex-morador de Itaquera, hoje na zona sul.

A direção do clube concorda com esse diagnóstico. Na quinta-feira passada, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, mandou um 'cala a boca, Galvão' ao vivo. Ao lhe perguntar se o estádio, 'na voz do povo', vai se chamar 'Itaquerão' ou 'Fielzão', o locutor ouviu: 'Se você fizer o cheque de R$ 400 milhões, chamo de Arena Galvão Bueno'.
A quantia é o que a diretoria alvinegra sonha arrecadar com a venda do 'naming rights' - o direito de batizar o lugar com o nome de uma empresa - e que ajudaria a cobrir o custo de R$ 1 bilhão da obra.

A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas "Fielzão","Isentão" e "Lulão". Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: "Que tal chamar a Folha de de 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada'"?   

"Itaquerão" não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque "a repercussão de vocês é gigante", na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas 'Fielzão', 'Isentão' e 'Lulão'. Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: 'Que tal chamar a Folha de de porque 'a repercussão de vocês é gigante'?   
'Itaquerão' não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque 'a repercussão de vocês é gigante', na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.
A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã).
O publicitário Washington Olivetto, 60, um dos autores do livro 'Corinthians - É Preto no Branco', não concorda com seus colegas de torcida. 'Não vejo nada de pejorativo em 'Itaquerão'é até uma manifestação de preconceito de quem acusa. Mas só saberemos como o lugar será chamado quando a obra estiver pronta. Nomes de estádio surgem do próprio povo', diz.
Não é agradável descontentar a Fiel, que forma a maior torcida da cidade - 33% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha de agosto - , mas o jornal está certo.
'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira.

A Roda de Corinthianos propõe algumas considerações:

1-) Porquê a Ombusdwoman não assume que a primeira citação do apelido Itaquerão foi veiculada pela Folha?  No mesmo parágrafo cita a argumentação de um torcedor para dizer que o Jornal é o foco principal da ira corinthiana porque 'a repercussão de vocês é gigante’. Ou seja, cita um suposto torcedor, e aproveita para dar uma puxada de saco no órgão do qual é, teoricamente, independente. Os torcedores em questão deveriam ter somado à 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada', um nome mais apropriado à Folha: Que tal,  Marronzão?

2-) A citação de Washington Olivetto pela ombudswoman não poderia ter sido mais infeliz. Primeiro, porque a suposta isenção do publicitário cai por terra, sendo ele mesmo um dos elos entre o anunciante e o veículo. Como poderia o senhor Olivetto se indispor com o veículo? Sem contar que a acusação de “quem acha o nome Itaquerão  ofensivo é que está sendo preconceituoso”  não faz nenhum sentido -o nome é feio e desagradável, ou alguém pode dizer que se trata de um lindo nome? E a se confiar na fonte da sua declaração, esperava-se algo mais inteligente do publicitário.

3) “A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã)”. Onde está o grau aumentativo dos estádios, cujos nomes correspondem ao bairro?

4) Finalmente, se a principal preocupação dos politicamente corretos de plantão é justamente com o dinheiro público, e se o BNDES vai emprestar dinheiro, o Corinthians terá que pagar, e terá que ter para pagar. Portanto, quando a ombudswoman diz que “o jornal está certo.
'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira”, a ombudswoman está errada em seu sofisma. O sucesso do naming rights garante a saúde financeira do Clube, e a conseqüente devolução do “dinheiro público”, e vigiar as contas públicas é precisamente um dos papéis da imprensa, sim! Portanto, é melhor essa ombudswoman buscar outra profissão; ela é fraca de argumentos.


EM TEMPO: Mensagem enviado pelo torcedor mencionado pela ombudsman: 


"Vi o post de vcs no meutimao.com.br e eu sou o torcedor citado lá pela Ombudsman no artigo da folha, e garanto que não falei aquilo com o contexto publicado por ela. Me mandem um email pro xxxxxxxxxxxx e vamos conversar. Compartilho da opinião de vocês e disse aquilo tudo em outro contexto. Abs Diego"
Roda de Corinthianos

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