O futebol europeu, pródigo em contratações milionárias, meca do futebol mundial, e sonho de consumo de 9 entre 10 jogadores nos quatro cantos do mundo, começa a ser afetado pela crise financeira européia. Dentre todas as ligas, apenas a inglesa manteve o crescimento de torcedores, e a alemã manteve-se estável; de resto, todas as outras assistem a queda de público pagante nos estádios.
O Campeonato Espanhol, com mais de 200 jogadores se queixando que seus salários não estavam sendo pagos em dia, vive hoje com a corda no pescoço, tendo a atual edição, inclusive, estado sob ameaça de não se realizar. No total, os clubes europeus somam dívidas de quase R$ 20 bilhões.
Ao mesmo tempo em que a realidade começa a se transformar no Velho Continente, o futebol brasileiro vive um inédito estancamento da saída de talentos, com a maioria dos grandes clubes mantido os seus elencos do ano passado, e ainda, em alguns casos, se reforçado. Em meio á estabilidade que permeia a economia brasileira, e o conseqüente aumento de status do Brasil, o futuro do futebol nacional parece promissor. Estaria o principal centro futebolístico mundial se deslocando de eixo?
Imagem: Alessandro Garofalo/Reuters
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