terça-feira, 1 de novembro de 2011

Corinthians: Favoritismo difícil de engolir.


Previsões: Antes do Brasileirão/11, o Corinthians não constava da lista de favoritos de nove entre dez especialistas da mídia esportiva, a despeito dos reforços que o time fazia, e da força da sua camisa, e sua  gigantesca torcida. Justamente a Fiel, que faz toda a diferença.

Arrancada inicial: Os dez jogos invictos, com nove vitórias, e um empate foram vistos como aproveitamento “anormal” para o Campeão Mundial da FIFA 2000, e Tetra-campeão Brasileiro; uma vontade enorme em certos profissionais de dizer “cavalo paraguaio”, contidos por força da profissão. Ninguém reparou que aquela arrancada tenha, talvez, sido decisiva na reta final.

Desfalques em série, e conseqüentes tropeços: “O time voltou ao “normal”, o aproveitamento anterior estava além do previsto... ou desejado!

Super-times: O Flamengo derrotou o Santos! Flamengo é Flamengo! Detalhe. O Santos perdeu para  mais dez times; Ronaldinho atingiu o seu objetivo, que era a Seleção, diminuiu o ritmo, e a timidez demonstrada pelo craque na humilhante virada sofrida pelo rubro-negro diante do cambaleante Grêmio, não deixou dúvidas sobre o quanto o  Flamengo pode dele esperar. Botafogo. Devolveu a derrota sofrida em casa para o Corinthians, e virou o bicho-papão: Santos e Avaí escancararam as mazelas botafoguenses.

Vasco. O “time da moda”! A confiança depositada em jogadores cansados de guerra somente permitiu ao time ficar uma semana na liderança; é ainda a grande esperança dos secadores em não verem o Timão campeão.  Apesar de emparelhado na liderança, o Gigante da Colina tem pela frente Botafogo, Fluminense, e Flamengo, além dos desesperados Avaí e Palmeiras; o Santos não conta, depois de inúmeros adiamentos de jogos, agora já fala em dar “descanso” aos seus jogadores. “Coerente e ético”.

Timão supera arbitragens: Contra o Cruzeiro, o árbitro, aflito com vitória do Timão, inventou um pênalti, que o badalado Montillo chutou para o céu, que queria justiça; contra o Inter, dois pesos e duas medidas, o juiz expulsou Alessandro, e evitou dar cartões para jogadores faltosos do Inter que já os possuíam. O meia Alex resolveu! 
Contra o Avaí, a coisa ficou ainda mais suspeita, com o juiz validando o gol do Avaí, em claro impedimento, em pleno Pacaembu, e deixou o time com dez num cartão vermelho para lá de discutível de Leandro Castán, que saiu bradando: “Contra tudo, e contra todos”.  Isso para não comentar outras ocasiões, como quando Emérson recebeu amarelo e vermelho direto, por não sair rapidamente de campo, com uma lesão que o tirou de combate por um mês.

Elenco: As análises de blogueiros profissionais, ou amadores, quase sempre insistem em não reconhecer o óbvio. Ignoram que um time que possui Ralf, Paulinho, Alex, Sheik, e Liédson em seu elenco  dispensa opiniões sobre favoritismo. Isso é análise fria, sem medo, ou fanatismo. Embora análises e favoritismos estejam, incluindo essa, sujeitos á chuvas e trovoadas, a verdade verdadeira é que o favoritismo do Corinthians é muito difícil de engolir. So sorry...

Imagem: LANCE!NET

3 comentários:

  1. Pois é Dirceu, acho que a rivalidade enorme, não permite a aceitação de quem não é Corinthiano, de que o time tem mais chances de vencer, pela tabela mais simples. Porém eu tambéme sou daqueles que não esperam moleza nunca. Mas assim como não vamos ter, os outros tb não terão. Ou melhor, terão mais dureza que nós, como o Vasco da Gama. Valeu, abç.

    http://porpabloparaosapaixonadosporfutebol.blogspot.com/

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  2. Ressaltando que, alguns nunca falam a favor do timão, por pura implicância e falta de profissionalismo, isso existe e muito.

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  3. Pablo. Realmente, moleza nunca vai ser. Mas, acho ainda mais difícil para os adversários. Abçs

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Roda de Corinthianos

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