terça-feira, 25 de outubro de 2011

Apelidos ao estádio do Corinthians agridem o interesse público.


Ganhou força na mídia a rejeição da torcida corintiana aos apelidos insistentemente veiculados na grande imprensa, e em particular, Itaquerão, criado pela Folha de São Paulo, e seguido por outras mídias. O apelido, de mau-gosto, e de má-fé, já foi objeto de post neste blog, sob o título “Um estadio chamado invejao,  mas é impressionante o comportamento da Folha;  arrogante, e em flagrante hostilidade à Nação Corinthiana. Esse show de abuso da liberdade de imprensa, infelizmente, faz com que ganhem força aqueles que pretender ver o governo seguir adiante com o seu intento de regular as comunicações no país, idéia estapafúrdia, mas que certos órgãos bem a merecem.

Abaixo, transcrito literal da resposta da Ombudwoman, Suzana Singer, da Folha de São Paulo:

Fúria Corintiana (Coluna do Ombudsman na edição de 23/10/11) 

OS CORINTIANOS estão felizes porque seu estádio sediará a abertura da Copa-2014, mas bravos com a Folha, que insiste em chamar o estádio de 'Itaquerão'.
Foram 113 e-mails, 80% idênticos, exigindo que o jornal e o site abram mão desse apelido e usem 'Arena Corinthians' ou 'Arena Itaquera', enquanto o nome definitivo não é escolhido.
Trata-se de uma corrente que começou no blog de um torcedor, passou para o site 'Meu Timão' e ganhou forças nas redes sociais. 'Além de ser pejorativo, é prejudicial. O Corinthians pretende vender o nome do estádio para alguma empresa e fica difícil se acharem que ele será conhecido por um apelido', diz o autor da campanha, o técnico em eletrônica William Sena, 27, ex-morador de Itaquera, hoje na zona sul.

A direção do clube concorda com esse diagnóstico. Na quinta-feira passada, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, mandou um 'cala a boca, Galvão' ao vivo. Ao lhe perguntar se o estádio, 'na voz do povo', vai se chamar 'Itaquerão' ou 'Fielzão', o locutor ouviu: 'Se você fizer o cheque de R$ 400 milhões, chamo de Arena Galvão Bueno'.
A quantia é o que a diretoria alvinegra sonha arrecadar com a venda do 'naming rights' - o direito de batizar o lugar com o nome de uma empresa - e que ajudaria a cobrir o custo de R$ 1 bilhão da obra.

A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas "Fielzão","Isentão" e "Lulão". Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: "Que tal chamar a Folha de de 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada'"?   

"Itaquerão" não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque "a repercussão de vocês é gigante", na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.A fúria corintiana cresceu desde que a Folha.com criou uma enquete engraçadinha propondo que o internauta escolhesse o melhor nome e incluiu entre as alternativas 'Fielzão', 'Isentão' e 'Lulão'. Mais de 12 mil pessoas já votaram. Um torcedor retrucou: 'Que tal chamar a Folha de de porque 'a repercussão de vocês é gigante'?   
'Itaquerão' não é uma exclusividade da Folha, praticamente toda a imprensa usa o apelido, mas a corrente foi direcionada para cá, porque 'a repercussão de vocês é gigante', na definição do psicólogo corintiano Diego Morgado Jorge, 31.
A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã).
O publicitário Washington Olivetto, 60, um dos autores do livro 'Corinthians - É Preto no Branco', não concorda com seus colegas de torcida. 'Não vejo nada de pejorativo em 'Itaquerão'é até uma manifestação de preconceito de quem acusa. Mas só saberemos como o lugar será chamado quando a obra estiver pronta. Nomes de estádio surgem do próprio povo', diz.
Não é agradável descontentar a Fiel, que forma a maior torcida da cidade - 33% dos paulistanos, segundo pesquisa Datafolha de agosto - , mas o jornal está certo.
'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira.

A Roda de Corinthianos propõe algumas considerações:

1-) Porquê a Ombusdwoman não assume que a primeira citação do apelido Itaquerão foi veiculada pela Folha?  No mesmo parágrafo cita a argumentação de um torcedor para dizer que o Jornal é o foco principal da ira corinthiana porque 'a repercussão de vocês é gigante’. Ou seja, cita um suposto torcedor, e aproveita para dar uma puxada de saco no órgão do qual é, teoricamente, independente. Os torcedores em questão deveriam ter somado à 'Folhão', 'Especulação', 'Jornalzão' ou 'Desfolhada', um nome mais apropriado à Folha: Que tal,  Marronzão?

2-) A citação de Washington Olivetto pela ombudswoman não poderia ter sido mais infeliz. Primeiro, porque a suposta isenção do publicitário cai por terra, sendo ele mesmo um dos elos entre o anunciante e o veículo. Como poderia o senhor Olivetto se indispor com o veículo? Sem contar que a acusação de “quem acha o nome Itaquerão  ofensivo é que está sendo preconceituoso”  não faz nenhum sentido -o nome é feio e desagradável, ou alguém pode dizer que se trata de um lindo nome? E a se confiar na fonte da sua declaração, esperava-se algo mais inteligente do publicitário.

3) “A editoria de Esporte argumenta que o apelido não é ofensivo e segue a tradição de chamar as arenas pelos locais onde estão (Morumbi, Parque Antarctica, Maracanã)”. Onde está o grau aumentativo dos estádios, cujos nomes correspondem ao bairro?

4) Finalmente, se a principal preocupação dos politicamente corretos de plantão é justamente com o dinheiro público, e se o BNDES vai emprestar dinheiro, o Corinthians terá que pagar, e terá que ter para pagar. Portanto, quando a ombudswoman diz que “o jornal está certo.
'Itaquerão' não é ofensivo e o risco de vir a atrapalhar a venda de 'naming rights' não pode ser um problema da imprensa. É melhor esses torcedores buscarem outra bandeira”, a ombudswoman está errada em seu sofisma. O sucesso do naming rights garante a saúde financeira do Clube, e a conseqüente devolução do “dinheiro público”, e vigiar as contas públicas é precisamente um dos papéis da imprensa, sim! Portanto, é melhor essa ombudswoman buscar outra profissão; ela é fraca de argumentos.


EM TEMPO: Mensagem enviado pelo torcedor mencionado pela ombudsman: 


"Vi o post de vcs no meutimao.com.br e eu sou o torcedor citado lá pela Ombudsman no artigo da folha, e garanto que não falei aquilo com o contexto publicado por ela. Me mandem um email pro xxxxxxxxxxxx e vamos conversar. Compartilho da opinião de vocês e disse aquilo tudo em outro contexto. Abs Diego"

2 comentários:

  1. O estádio do nosso time nem existe ainda, e já causa inveja na imprensa e na rivalidade. As coisas com o Corinthians ganham uma proporção quadriplicada. Fazer o que, é o preço da grandeza. Esse é o povo Brasileiro, tem mania de falar pelos cotovelos, sem nem saber direito do que está falando. Abraços!

    http://porpabloparaosapaixonadosporfutebol.blogspot.com/2011/10/domingo-no-olimpico-gremio-x-ronaldinho.html#comments

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  2. Salve! Muito bom o texto! Legal saber que temos cada vez mais corinthianos e mais blogs defendendo a imagem do Corinthians contra este eixo que hoje se tornou a imprensa. Quase tudo esta amarrado a Folha (Agora, Folha de São Paulo e UOL), Estadão (Estadão, ESPN e Jornal da tarde) e Globo (O Globo e Diário de São Paulo). De longe a Folha e UOL são os piores. Acredito que devemos continuar lutando... pra quem sabe um dia, a imprensa divulgar mais informações e menos opiniões e previsões. Abraço.

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Roda de Corinthianos

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